posterComemora-se, amanhã, dia 18 de Janeiro, o dia da União Pan-Africana dos Correios (PAPU) sob o lema “Correio Postal: Uma Indústria Socialmente Responsável para o Desenvolvimento Inclusivo”. Este lema reflecte a importância do sector postal, como motor do desenvolvimento sustentável e agente promotor da inclusão social e económica.

A União Postal Pan-Africana é uma organização criada há 45 anos, em Arusha, República Unida da Tanzânia e Moçambique é membro do organismo desde a sua fundação em 1980, cujo objectivo principal é coordenar todas as actividades destinadas ao desenvolvimento dos serviços postais no continente africano.
Moçambique, representado pela Autoridade Reguladora das Comunicações-INCM na organização, reconhece o papel central que os serviços postais desempenham ao conectar pessoas, comunidades e negócios, reduzindo as barreiras geográficas e digitais. O correio postal não é apenas um meio de entrega de correspondência e encomendas, mas também um catalisador para a inclusão, acesso a serviços essenciais e o fortalecimento da coesão social.

O INCM, enquanto Autoridade Reguladora do sector, reafirma o compromisso de assegurar que o sector postal continue a ser uma força activa para o progresso inclusivo, alinhando-se às melhores práticas internacionais e promovendo inovação, sustentabilidade e acessibilidade a todos os níveis e exorta aos operadores postais, stakeholders e ao público em geral, a importância de trabalhar em conjunto rumo a um futuro onde os serviços postais sejam ainda mais relevantes, eficientes e ajustados às necessidades das comunidades que servimos.

Neste dia especial, o INCM, convida a todos a reflectir sobre o impacto positivo do sector postal nas nossas vidas e a unir esforços para construir um sistema postal que responda aos desafios actuais, promovendo o desenvolvimento inclusivo que desejamos para Moçambique e para o continente africano.

Juntos, fazemos dos Correios uma indústria que conecta, desenvolve e transforma vidas.

A Autoridade Reguladora das Comunicações - INCM, no âmbito das suas competências e atribuições realizou uma campanha de aferição de qualidade de serviço, a nível nacional por meio de drive test (com recurso a equipamento que permitem a obtenção de resultados em condições iguais e em simultâneo para os três operadores de telefonia móvel celular) nas Zonas Sul, Centro e Norte do país, entre Março e Dezembro de 2023.

O Relatório Resumo, assim como os detalhados, podem ser encontrados na página oficial do INCM, em www.incm.gov.mz, no campo qualidade de serviços, ou através do link directo a seguir:

 https://www.incm.gov.mz/index.php/mercado/qualidade-de-servico

Os testes foram efectuados na perspectiva de utilizador comum, avaliando-se o nível de cobertura, qualidade dos serviços de Voz e Dados fornecidos pelos operadores, nas tecnologias 2G/3G/4G, em 31 áreas geográficas, nas cidades capitais, vilas municipais, distritos, como ilustra a tabela abaixo, com destaque para as zonas de comércio, residências, turismo e de lazer, no intervalo entre as 7:30 e 18:00 horas. 

ÁREAS GEOGRÁFICAS TESTADAS

1

Angónia

9

Iha de Moc.

17

Marracuene

25

Namaacha

2

Balama

10

Inhambane

18

Manica

26

Nampula

3

Beira

11

Lago

19

Montepuez

27

Pemba

4

Bilene

12

Lichinga

20

Moatize

28

Quelimane

5

Buzi

13

Maputo  Cidade

21

Mocuba

29

Tete

6

Catandica

14

Massingir

22

Mossuril

30

Vilanculos

7

Chimoio

15

Matola

23

Nova Mambone

31

Xai-Xai

8

Chokwe

16

Marrupa

24

Nacala Porto

 

 


No geral, tanto em termos de acessibilidade, como em termos de retenção (duração da chamada, sem interrupção), os resultados indicam a variação significativa da qualidade de serviço de voz em função da área  geográfica.

Em termos de serviços de voz, constatou-se que a Tmcel é o operador com maior número de incumprimentos, com cerca de 66%, seguida da  Movitel com 54% e, por fim, a Vodacom com cerca de 53%.

Para o serviço de dados, o operador com maior número de  incumprimentos foi a Movitel, com cerca de 74%, seguido pela Tmcel com 25% e por fim, a Vodacom com cerca de 6%.

Em relação a cobertura, o maior número de incumprimentos registou-se na Tmcel com cerca de 50%, seguindo-se a Vodacom com cerca de 32% e por último a Movitel com cerca de 27%.

ACESSIBILIDADE

Relativamente a acessibilidade, no Serviço de Voz 2G/3G, nas cidades, os resultados variam numa média de 90.54% para Tmcel, 93.57 % Vodacom e 95.55% para Movitel. O tempo médio necessário par iniciar a chamada é de 8.27 segundos para Movitel, 8.66 segundos para a Vodacom e 9.71 segundos para Tmcel.

Em outras áreas, ainda no Serviço de Voz 2G/3G, o sucesso na emissão de chamadas é de 95.93% para Movitel, 95.93% para Vodacom, e 85.14%  Tmcel, e o tempo médio necessário par iniciar a chamada é de 8.20 segundos para Tmcel, 8.51 para Movitel e 8.83 para Vodacom.

 RETENÇÃO DA CHAMADA

Nas cidades, em termos de retenção da chamada, no Serviço de Voz 2G/3G, a percentagem média de queda de chamadas é de 0.25% para Movitel, 0.64% para Vodacom e 1.07% para Tmcel, o que demostra que, apesar de cumprimento da meta de 2%, nem todas as chamadas estabelecidas com sucesso terminam pela acção do chamador. E a escala MOS média que indica a  percepção do Áudio na conversação é de 3.44 para Vodacom,  3.28 para Tmcel, e 3.26 para Movitel.

Para as restantes áreas, o nível de retenção da chamada no Serviço de Voz 2G/3G é de 0.28% para Tmcel, 0.37% para Movitel e 0.63% para Vodacom. E a escala MOS média que indica a  percepção do áudio na conversação é de 3.41 para Vodacom, 3.13 para Movitel e 2.88 para Tmcel.

 

SERVIÇO DE DADOS

No que se refere ao serviço de dados, a média recomendável para a velocidade de transferência (downlood) de dados para tecnologia 3G é de 3 Mbps. No estudo feito, nas Cidades Capitais, a Vodacom atingiu 4.55 Mbps, seguida da Tmcel com 3.79 Mbps e por fim a Movitel com 2.10 Mbps. Para a tecnologia 4G a Vodacom alcançou a melhor velocidade média para download, alcançando 21.29 Mbps, seguida da Tmcel com 11.58 Mbps e por último a Movitel com 8.64 Mbps, sendo que a meta para 4G é de 10 Mbps.

A nível das outras áreas testadas, para a tecnologia 3G, a Vodacom  também alcançou a melhor velocidade média para download, que atinge cerca de 5.07 Mbps, seguida pela Tmcel,  com 4.16 Mbps e por fim a Movitel  com  2.29 Mbps. Relativamente a velocidade de transferência de dados na tecnologia 4G, para Download a Vodacom atingiu uma média de 26.57 Mbps, seguida pela Tmcel com 11.47 Mbps e por último a Movitel com 9.37 Mbps.

COBERTURA

No que se refere a qualidade de cobertura, a rede 2G é a mais predominante em comparação com 3G e 4G. No  entanto, as redes 3G e 4G apresentam maior concentração nos centros urbanos e nos pontos de maior aglomerado populacional.

As metas de cobertura previstas no Regulamento de Qualidade de Serviços Públicos de Telecomunicações preveem níveis de qualidade classificados em boa, aceitável, má e inexistente. A meta de cobertura prevê que 95% da área geográfica deve ter a classificação Boa (o que correspondente a um nível de sinal superior a -85 dbm).

Para a rede 2G, das 31 áreas geográficas testadas, a Movitel cumpriu em 20 locais, o equivalente a 65%, a Tmcel em 16 locais, correspondente a cerca de 52% e a Vodacom em 13, correspondente a cerca de 42%.

Na rede 3G constatou-se que a Vodacom cumpriu com a meta de cobertura em 25 locais, o que equivale a cerca de 81%, a  Movitel cumpriu em 22 locais, correspondente a cerca de 71% e, por seu turno, a Tmcel com um cumprimento em 13 locais, correspondente a cerca de 42%.

Para a rede 4G a Vodacom cumpriu em 24 locais, correspondentes a 77%, e a Movitel em 22 locais equivalentes a 71%, contra os 17 locais da Tmcel, 55%.

posse jubelitoposse jubelito1

A Presidente do Conselho de Administração da Autoridade Reguladora das Comunicações (INCM), Helena Fernandes, conferiu posse, hoje, dia 6 de Janeiro de 2025, a Jubelito Chuquela, nomeado para o cargo de Chefe de Repartição de Radiodifusão.
Jubelito Chuquela, que já fazia parte da Divisão de Engenharia e Fiscalização, substitui no cargo, Benildo Paunde.

A Presidente do Conselho de Administração do INCM, intervindo na ocasião, felicitou o empossado e disse esperar muita entrega na execução das suas tarefas. Helena Fernandes, exortou aos presentes na cerimónia a colocar à disposição do novo Chefe da Repartição de Radiodifusão, toda a sua sabedoria, energia, profissionalismo e disponibilidade, para que, o INCM realize com sucesso as acções planificadas.

Jubelito Chuquela é formado em Tecnologia de Informação. É quadro do INCM desde 2007, na altura afecto a Delegação Provincial de Sofala. Em 2015 passa a integrar o Departamento de Comprovação Técnica e Homologação, que actualmente inclui a componente de Qualidade de Serviço.

POSSE CELSO E ADRIANAO Ministro dos Transportes e Comunicações, Mateus Magala, empossou, hoje, 29 de Novembro, dois administradores para a Autoridade Reguladora das Comunicações – INCM. Trata-se de Celso Abílio Xerinda, Administrador Executivo de Assuntos Corporativos, e Adriana Pedro Rafael Miranda, Administradora não Executiva.

 Durante a cerimónia, Mateus Magala orientou aos empossados a assegurar o cumprimento da missão da instituição e promoverem um ambiente de harmonia e colaboração entre o INCM e outras Instituições, assim como com os colaboradores, privilegiando o trabalho em equipa, promoção da inclusão, integridade e transparência em todos os processos em que estiverem envolvidos, respeitando e fazendo respeitar a lei e os procedimentos estabelecidos.

Segundo o Ministro de Tutela, os novos membros do Conselho de Administração devem contribuír para o fortalecimento do processo de digitalização do País, através da implementação de projectos concretos para expansão de telecomunicações, sobretudo nas zonas rurais.

“Iniciativas como Projecto de Aceleração Digital de Moçambique, Internet para Todos, Praças  Digitais e Bibliotecas digitais, devem constituir prioridade para  o INCM, incluindo o Registo Biométrico dos Subscritores, por forma a conferir maior confiança e segurança aos utilizadores dos serviços de telecomunicações em Moçambique”.

POSSE CELSOPOSSE ADRIANACelso Xerinda, com mais de 15 anos de carreira e ocupando  posições de liderança nas áreas de Planificação, Finanças Públicas e Empresariais, Orçamentação e Gestão Estratrégica, é quadro do INCM desde 2021. Licenciado e Mestrado  em Gestão Empresarial, e pós graduado em Gestão de Projectos. Especialista em Estudos de Viabilidade Económica, Supervisão de Auditorias e Análises Financeiras. Possui certificações em Project Management Professional (PMP) e Financial Modeling & Valuation Analyst (FMVA®) e formação avançada em Gestão Empresarial e Gestão de Projetos. Antes da nomeação para esta nova função, era chefe do Departamento de Planificação e Desenvolvimento Organizacional no INCM.

Adriana Miranda é licenciada em Engenharia Electrónica e de Telecomunicações, pós-graduada em Gestão de Empresas de Telecomunicações e Mestre em Gestão de Empresas. Tem passagem pela então Empresa Nacional de Telecomunicações, tendo depois integrado quadros do INCM, no ano da sua fundação, em 1992,  onde, desempenhou funções de chefe de Departamento Postal, de 2005 a 2021.

Segundo o Estatuto Orgânico do INCM, aprovado pelo Decreto Decreto n.º 39/2021, de 17 de Junho, o Conselho de Administração (CA) é composto por seis membros, sendo quatro Administradores Executivos, de entre os quais um é o Presidente, e dois não executivos. Com estas noemeações, fica completo o quadro a este nível de gestão.

MAGALA WEBOs Membros do Conselho Consultivo da Autoridade Reguladora das Comunicações - INCM encontram-se reunidos, de 25 a 27 de Novembro corrente, no Distrito de Marracuene, para a XVIII Reunião de Balanço e Planificação, sob o lema  “Inclusão Digital e Segurança: Conectando Moçambique para um Futuro Sustentável”.

O evento reúne os membros do Conselho de Administração, directores de serviço, Secretária Executiva do Fundo de Serviços de Acesso Universal, delegados provinciais, chefes de departamentos e de repartição, entre outros quadros convidados, para avaliar o desempenho anual do sector das comunicações e planificar as acções para 2025.

O Ministro dos Transportes e Comunicações, Mateus Magala, no seu discurso de abertura, orientou ao INCM a focar-se na criação de bases para a digitalização do país, sobretudo nas zonas rurais, assim como a criatividade e desenvolvimento de iniciativas que estimulem  a revitalização e desenvolvimento do sector postal.

A digitalização é uma das prioridades estratégicas governamentais do Sector das Comunicações. Para 2025, Mateus Magala orientou  o Regulador a fazer uma planificação que assegure a continuidade da implementação e conclusão de projectos diversos, dentre estes o Projecto de Aceleração Digital de Moçambique (PADIM), expansão e partilha da infraestrutura de telecomunicações, registo biométrico dos subscritores, instalação das praças e bibliotecas digitais, estudo das tarifas, reestruturação do serviço postal e melhoria da regulação, com vista à promoção da inovação e uso de tecnologias modernas como 5G e inteligência artificial.

“Desafiamos os quadros presentes nesta magna reunião a realizarem uma profunda reflexão sobre como o INCM pode dinamizar o movimento de digitalização de Moçambique, tendo em atenção as áreas rurais, onde o acesso aos serviços de telecomunicações mostra-se mais crítico”, exortou o Ministro de Tutela.MAGALA WEB 2

A Presidente do Conselho de Administração, Helena Fernandes, recordou a este fórum que, a elaboração de um plano que assente em actividades exequíveis, e que  impacte no mercado, é uma condição para se embarcar na transformação digital. Isto irá garantir que cada vez mais moçambicanos estejam conectados.

Por sua vez, o Administrador do Distrito de Marracuene,  Gilion  Michila, disse esperar que, em 2025, o INCM persista como elo entre o Governo, sector privado e a sociedade civil, fomentando soluções inovadoras que satisfaçam as demandas de uma população cada vez mais inteligente e exigente.

Para o Administrador,  o  evento tem um significado particular não só pela relevância do INCM para o progresso das comunicações em Moçambique, mas também pelo estímulo na transformação digital e na promoção da inclusão tecnológica.

REALIZAÇÕES DE DESTAQUE EM 2024

No que se refere às realizações de impacto social em 2024, foram desenvolvidas diversas actividades, dentre estas, as inerentes à digitalização e inclusão digital, destacando-se o início  da implementação do Projecto de Internet nas escolas, com a conexão de 90 instituições públicas de ensino. À  margem deste projecto, foram revitalizadas 70 praças digitais e a entrega de bibliotecas digitais em 10 províncias.

Em termos regulatórios,  é de realçar a indicação do Operador Postal Consignado, para dinamização do serviço Postal Universal, a aprovação de diversos dispositivos regulatórios, entre eles a revisão de Código de Endereçamento Postal, criando-se desta forma, as bases para a continuação da implementação do Código de Endereçamento Postal.

A nível de representação territorial, foram inauguradas duas delegações provinciais, na Zambézia e Sofala, para melhorar o ambiente de atendimento aos utentes e funcionamento dos serviços, dentre os quais a gestão e monitorização do espectro, homologação e selagem de equipamentos, aferição de qualidade de serviço e radioamadorismo.

Na arena internacional, em representação do Estado Moçambicano em matérias de regulação, o INCM passou a integrar equipas de liderança em diferentes organizações, como é o caso da presidência da (CTO)- Commnwealth Telecommunicatios Organization CTO, a vice-presidência da ATU - União Africana de Telecomunicações, Vice-Relator da Agenda da WRC-31 e a presidência do Comité dos Recursos Humanos na AFRALTI - African Advanced Level Telecommunications Institute. Estas posições colocam Moçambique numa condição privilegiada no processo de tomada de decisões.

Embora a avaliação a ser feita nesta reunião corresponda às execuções até o momento, há actividades que não serão concluídos ainda este ano, como é o caso do Estudo para Aferição de Custos dos Serviços de Telecomunicações e do Projecto de Aceleração Digital de Moçambique (PADIM), que engloba o Mapeamento das redes de dados e infraestruturas de segurança dos provedores de serviços de telecomunicações, a Implementação do Centro de Resposta a Incidentes  de Segurança (CERT) e do Centro de Operações de Segurança (SOC).

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